GRITO DE ALERTA
É isso aí, gente. A população brasileira precisa se mobilizar. A situação está insustentável. Afinal de contas que povo somos nós? Que país é o nosso? Uma republiqueta de bananas? Somos, na verdade, a maior potência da América do Sul, para não dizer da América Latina, e temos potencial para transcender as nossas fronteiras. Somos uma economia que, mesmo debilitada e dilapidada pelos gananciosos governantes que a exploraram ao longo da sua jovem existência e pelos golpistas da atualidade, galgamos a 6ª posição no "ranking" mundial. Esse potencial, todavia, encontra-se adormecido no solo, no subsolo da nossa pátria e no inconsciente da sua população.
É crucial, é imprescindível, que despertemos desse estado de letargia. O que estamos esperando? A falência total? Os limites da irresponsabilidade das nossas instituições já foram ultrapassados há muito tempo. A hora de agirmos com mais firmeza, com mais determinação é agora. Temos que alijar, de uma vez por todas, essa trupe de marginais que se apoderou ilegalmente das nossas riquezas, do nosso patrimônio.
Deixemos de lado essas babaquices de "petralhas", de "coxinhas", de república bolivariana, de comunismo, de socialismo, que isto não leva a nada. Isso é coisa do passado. Estamos em pleno Século XXI. A realidade atual é outra, e temos que encará-la com seriedade. Todos sabemos que a união faz a força. E a força do nosso país somos nós, a população, esta população que há cinco séculos vem sendo tripudiada, pisoteada, massacrada, relegada ao abandono por aqueles que têm a obrigação, o dever de pugnar pela soberania do nosso país e pelo bem-estar da sua gente. Não podemos mais permitir que o fisiologismo prospere no âmbito da nossa sociedade e das nossas instituições. Não devemos mais aceitar que um grupelho de pessoas mal-intencionadas, que visam somente aos seus próprios interesses, conduza nosso país à total destruição. Porém, como não somos um povo de vocação beligerante ou guerrilheira, só nos resta uma saída: unir nossas forças e demonstrar a nossa indignação com toda essa patifaria que tomou conta do Brasil.
Portanto, vamos às ruas. As ruas são o nosso campo de batalha. É nelas que podemos protestar, de maneira pacífica e comportada, sem depredações, sem máscaras, sem medo de mostrar a cara, enquanto temos o aval da nossa Constituição nas páginas que ainda não foram destruídas pelos marginais antidemocráticos. Mas o tempo urge. Não há mais o que esperar. Estou fazendo a minha parte. Meu grito de alerta está lançado.
Salvador (BA), 11 de dezembro de 2016
Gérson de Araújo Matos
Um brasileiro insigne(ficante)