A vida é uma densa nuvem de 

fumaça, que se esvai ao soprar

da mais tênue brisa.

                 

A morte é a prova incontestá-

vel e mais contundente da in-

significância do ser. 

           

Foi no passado que construí

o meu presente. Como 

esquecê-lo?

GÉRSON de A. Matos

 

 



Total de visitas: 75450
Atualidades V
Atualidades V

                                      O CLAMOR DO ÓDIO E DA INSENSATEZ

 

 “Fora, PT! Fora, Dilma!” – O grito de guerra dos insensatos participantes da manifestação do dia 15 de março deste ano contra o governo Dilma, como era de se esperar, perdeu-se na vastidão estratosférica dos céus do Brasil, sem deixar o mínimo vestígio de que a realização desse protesto traduziu-se em qualquer benefício para o país.

A pseudoelite brasileira, com a sua atitude antidemocrática, demonstrou que está, na realidade, muito interessada na permanência da corrupção no Brasil, quando organizou e participou de um protesto que não se revestiu de qualquer significado, nem mesmo de uma remota perspectiva de atingir um resultado positivo, pela simples inexistência de um objetivo concreto. Pois somente agora, no governo do Partido dos Trabalhadores, essa abominável prática, a corrupção, está sendo efetivamente combatida.

É fato notório que nos (des)governos anteriores ao governo do PT, quando a corrupção grassava de forma avassaladora, favorecia todos os partidos políticos, era abafada pelos “governantes” e um pequeno grupo de privilegiados também participava da generosa distribuição das propinas e outras benesses dela decorrentes, a grande imprensa golpista mantinha-se em absoluto silêncio no que se refere a essas ocorrências, fato este que evidencia a sua cumplicidade com esses atos de rapinagem praticados contra a maioria da população brasileira.

Se esses inconformados com a derrota dos seus benfeitores e que organizaram um protesto tão vazio de conteúdo como as cabeças dos que dele participaram estivessem verdadeiramente interessados no combate à corrupção,  deveriam agradecer ao Partido dos Trabalhadores, pois simplesmente pelo fato de ele existir, é que vislumbramos, embora num horizonte muito distante e esmaecido pelas brumas da incerteza, o surgimento de uma tênue esperança de que este país possa, algum dia, empunhar a bandeira da seriedade e da justiça.

Sim, porque se o Partido dos Trabalhadores não existisse, todos esses malfeitos que vieram à tona depois da sua ascensão ao poder permaneceriam na obscuridade e sem qualquer expectativa de punição, coforme aconteceu durante vários anos, antes mesmo da sua existência.

Os partidos de direita que des(governaram) o Brasil, notadamente no período entre 1986 e 2002, e seus adeptos, eternos inconformados com a derrota nas últimas eleições e com o consequente distanciamento da mamata a que estavam acostumados, ainda não se deram conta de que não existe um terceiro turno e insistem numa descabida tentativa de golpe branco, com o objetivo de retornarem ao poder a qualquer custo.

Os últimos acontecimentos, entretanto, dão conta de que a democracia no Brasil encontra-se plenamente consolidada. Não obstante, espera-se que as autoridades constituídas não se descuidem do cumprimento das suas obrigações, se imponham, se recomponham, e procurem manter a ordem pública dentro dos parâmetros desejáveis para um país que se respeita e respeita sua população, impondo limites e punições de acordo com as leis vigentes no país àqueles que desvirtuarem o bom comportamento, sem distinção de cor, de raça, de religião, de situação social ou regional. Só assim, poderemos de cabeça erguida, bater no peito e dizer em alto e bom som: temos orgulho de ser brasileiros!

Salvador (BA), 17 de março de 2015

Gérson de Araújo Matos

Um brasileiro insigne(ficante)

Gérson Matos

                      

Todos os dias, sob

todos os aspectos,

estou  cada  vez 

melhor.

            ***

Perdedor é aquele que

não sabe o que fazer

quando ganha; vencedor

é aquele que sabe o que

fazer quando perde.

Provérbio chinês 

           ***  

Não importa qual seja a 

idade. Quando a morte

chega, sempre interrom-

pe um sonho.

GÉRSON de A. Matos

 

topo