A vida é uma densa nuvem de 

fumaça, que se esvai ao soprar

da mais tênue brisa.

                 

A morte é a prova incontestá-

vel e mais contundente da in-

significância do ser. 

           

Foi no passado que construí

o meu presente. Como 

esquecê-lo?

GÉRSON de A. Matos

 

 



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SABEM NO QUE EU ESTOU PENSANDO?

 

Estou pensando no que houve com as principais instituições brasileiras mantenedoras da ordem social. O que terá levado essas instituições a se envolverem nesse processo contínuo de degeneração que vem se agravando a cada dia, sem que vislumbremos qualquer perspectiva de retorno à moralidade?

Nosso país vive, atualmente, estigmatizado pelas ações estarrecedoras praticadas por indivíduos que se travestem de autoridades. E o que nos causa maior apreensão é o fato de aqueles que se dizem pertencer à elite brasileira acolherem com incrível desfaçatez essas ações, e até incitá-las. A que ponto chegou a degradação da sociedade brasileira!

Que vergonha, Brasil! Como vou poder entoar o teu hino nacional, se não consigo mais chamar-te de pátria amada? Como vou poder encarar um estrangeiro e dizer a ele que sou brasileiro com muito orgulho? Como vou poder explicar a um estranho as razões que levam membros do teu Parlamento, do teu Poder Judiciário, da tua Polícia Federal do teu Supremo Tribunal Federal a agirem com tamanha perfídia e ignomínia? Como vou poder empunhar, de cabeça erguida, a tua Bandeira, o "Lábaro que ostentas estrelado", se ela encontra-se maculada e rota pela vileza dos atos praticados por alguns membros dessas instituições?

Estou profundamente consternado. No meu cismar constante sobre a situação em que te encontras, vem-me à lembrança uma estrofe do poema “O Navio Negreiro” de Castro Alves, o Poeta dos Escravos, em que ele manifesta o seu sentimento pela maneira como o teu pavilhão foi desonrado após ser hasteado na lança dos heróis ao findar-se a guerra da liberdade, e que abaixo transcrevo com uma pequena modificação:

      

“Auriverde pendão da minha terra,

Que a brisa do Brasil beija e balança,

Estandarte que a luz do sol encerra,

E as promessas divinas da esperança...

Tu, que da liberdade após a guerra,

Foste hasteada dos heróis na lança,

 

(E aqui eu peço vênia ao grande vate

para modificar temporariamente os dois

últimos versos dessa estrofe, a fim de

adaptá-los  à nova realidade brasileira)

 

Antes te houvessem roto “nas batalhas”,...

Que te manchares pelos atos de uns

Canalhas!...

 

Salvador – BA, 17 de abril de 2016.

 

Gérson de Araújo Matos

Um brasileiro insigne(ficante) 

Gérson Matos

                      

Todos os dias, sob

todos os aspectos,

estou  cada  vez 

melhor.

            ***

Perdedor é aquele que

não sabe o que fazer

quando ganha; vencedor

é aquele que sabe o que

fazer quando perde.

Provérbio chinês 

           ***  

Não importa qual seja a 

idade. Quando a morte

chega, sempre interrom-

pe um sonho.

GÉRSON de A. Matos

 

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