A vida é uma densa nuvem de 

fumaça, que se esvai ao soprar

da mais tênue brisa.

                 

A morte é a prova incontestá-

vel e mais contundente da in-

significância do ser. 

           

Foi no passado que construí

o meu presente. Como 

esquecê-lo?

GÉRSON de A. Matos

 

 



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Atualidades III
Atualidades III

PREVALECEU O BOM SENSO

 

O eleitor brasileiro, finalmente, dá mostra de que está aprendendo a votar. Precisa, ainda, aprender a cobrar com mais rigor dos seus representantes e governantes eleitos, a realização daquilo que prometeram, no afã de alcançarem o poder ou nele se manterem.

Nas eleições de 2002, os eleitores, por se encontrarem nos limites da tolerância com a corrupção, a incompetência e a irresponsabilidade dos que então (des)governavam o país, apostaram no desconhecido e não se arrependeram.

Agora, porém, a situação era totalmente diversa da de 2002. A população brasileira já conhecia as duas faces da moeda.

O candidato da oposição, durante os debates, foi exaustivo em utilizar a palavra mudança como instrumento propulsor para a sua almejada vitória. No entanto, por presunção ou por ingenuidade, ao apresentar antecipadamente o futuro ministro da fazenda, sinalizou que, se eleito fosse, o seu governo incorreria nos mesmos erros que conduziram o governo do seu partido ao fracasso.

A candidata à reeleição, por sua vez, agiu com sabedoria, decência e simplicidade, esclarecendo, despretensiosamente, que o processo de mudança teve início no primeiro mandato do seu partido e se encontra, atualmente, em pleno progresso.

Sabemos que mudanças são necessárias e, às vezes, até inevitáveis em todos os campos de ação da atividade humana. Todavia, a sua importância está diretamente relacionada à melhoria da qualidade daquilo que se quer mudar. Mudar para retroceder é irracional ou, no mínimo, incoerente. 

O eleitorado brasileiro demonstrou, nos dois turnos da eleição de 2014, principalmente no que concerne aos candidatos à presidência da república, a lucidez que certamente a oposição não acreditava existir. Reconduziu ao poder a Presidente Dilma Rousseff, apesar da conspiração ostensiva praticada por alguns setores das imprensas escrita, falada e televisada, com o objetivo de impedir que a reeleição se concretizasse.              

Mesmo valendo-se de expedientes desonestos esses órgãos da imprensa não lograram evitar a vitória da democracia e, consequentemente, dos brasileiros. Resta-nos agora conclamar a Presidente Dilma a providenciar junto aos órgãos competentes, além da adoção de medidas indispensáveis ao combate sistemático e intenso à corrupção, a retomada do julgamento do mensalão do PSDB de Minas, e mandar aprofundar as investigações sobre aeroportos clandestinos construídos com dinheiro público, e sobre helicópteros que devassam o espaço aéreo brasileiro e pousam em seu território transportando cocaína, droga cujo consumo é estritamente proibido em nosso país.

Salvador (BA), 27 de outubro de 2014.

Gérson de Araújo Matos

Um brasileiro insigne(ficante)

 

Gérson Matos

                      

Todos os dias, sob

todos os aspectos,

estou  cada  vez 

melhor.

            ***

Perdedor é aquele que

não sabe o que fazer

quando ganha; vencedor

é aquele que sabe o que

fazer quando perde.

Provérbio chinês 

           ***  

Não importa qual seja a 

idade. Quando a morte

chega, sempre interrom-

pe um sonho.

GÉRSON de A. Matos

 

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